O Museu de Arte Asiática de São Francisco anunciou que tomará medidas legais contra os arquitetos da WHY, responsáveis pela expansão do museu, alegando que o projeto não atendeu aos padrões mínimos da indústria1. A expansão foi entregue com atraso e, como originalmente construída, não atendia aos padrões mínimos de qualidade de um museu: apresentava vazamentos em várias localidades, o ambiente interno era inadequado e o terraço no telhado era inutilizável1. A Fundação do Museu de Arte Asiática de São Francisco, que administra o museu, planeja se juntar a um processo que foi originalmente movido pela Swinerton Builders contra a WHY no Tribunal Superior do Condado de São Francisco em 202112.
A expansão do museu, chamada de Pavilhão, faz parte de um programa de vários anos para transformar a experiência do visitante e prolongar a vida do prédio histórico do Civic Center, que tem mais de um século2. A Fundação contratou a WHY como arquiteta profissional e a Swinerton como empreiteira geral em 2016, confiando a elas a responsabilidade pelo projeto2. O Pavilhão foi concluído, mas a Fundação teve que intervir substancialmente, a um custo significativo, para corrigir os problemas apresentados1.
A disputa legal envolve três partes: os arquitetos (WHY), a Fundação do Museu de Arte Asiática de São Francisco e a Swinerton Builders5. Após uma reforma cara para remediar as deficiências do edifício, tanto a construtora quanto o arquiteto alegam que o outro é responsável pelos problemas5. A Fundação, que arrecadou o dinheiro para o projeto, está no meio do conflito, em sua obrigação com os doadores5.
O objetivo da expansão era contar a história vital da arte asiática, desde a pré-história até o presente, como uma tradição em constante evolução e globalmente relevante6. O arquiteto Kulapat Yantrasast, responsável pelo projeto, afirmou que a expansão tinha um potencial crítico para a cultura em nosso tempo e que acreditava no poder da cultura para conectar as pessoas6. A expansão incluiu a adição de um pavilhão de 13.000 pés quadrados, que permitiria ao museu sediar exposições especiais em grande escala, mídia nova e esculturas ao ar livre4.